O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) fez um apelo direto e contundente ao governo federal: ou Lula age com urgência, ou o agronegócio gaúcho colapsa de vez. O alerta foi feito em discurso no Plenário do Senado, onde Mourão exigiu ações emergenciais para socorrer os produtores rurais devastados por anos seguidos de crises climáticas extremas.
Com a economia do Rio Grande do Sul ainda em frangalhos após as enchentes históricas de 2024, Mourão defende a suspensão imediata dos pagamentos de curto prazo, além da securitização das dívidas como forma de garantir fôlego aos agricultores. Segundo ele, os produtores vivem uma realidade cruel: alternância entre estiagens severas e inundações catastróficas, que destruíram a capacidade de autofinanciamento do setor.
“O campo está quebrado. Nossos produtores perderam tudo: máquinas, gado, galpões e lavouras. O estado precisa de um Plano Marshall rural, com reconstrução urgente de silos, irrigação e infraestrutura básica”, declarou Mourão, ativando o gatilho da urgência e da autoridade ao exigir protagonismo do governo federal.
O senador também cobrou Lula publicamente, afirmando que o presidente precisa parar de focar em temas internacionais e olhar para dentro do Brasil. “Não estamos pedindo calote. Estamos pedindo condições de seguir produzindo, sustentando empregos e abastecendo o país. O governo é o único ente capaz de socorrer o campo”, enfatizou, apelando ao gatilho do senso de justiça.
Por fim, Mourão sugeriu uma articulação apartidária no Congresso para garantir soluções práticas. “Preservar o agronegócio gaúcho é preservar o Brasil real, aquele que gera emprego e põe comida na mesa”, finalizou, usando o gatilho da identidade e pertencimento.