O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma bateria de exames no Hospital DF Star, em Brasília, após sentir um mal-estar que o obrigou a cancelar compromissos em Goiás. Apesar dos sintomas recentes, sua equipe médica afirma que os exames — incluindo tomografia e análises de sangue — já estavam agendados. Bolsonaro sofre há meses com problemas intestinais, enjoo e crises de soluço provocadas por medicações fortes. Agora, foi diagnosticado com pneumonia viral e está sendo tratado com antibióticos.
Mesmo doente, o líder conservador reforça que segue firme na articulação política. Eventos estão previstos em Belo Horizonte e São Paulo, mas seus médicos pedem cautela com a agenda. A equipe de saúde reforçou que Bolsonaro deve se alimentar com atenção, embora não haja restrições rígidas. O ex-presidente deixou claro: está se tratando, mas não vai se afastar da missão política que o povo lhe confiou.
Em declarações recentes, Bolsonaro voltou a afirmar que é o nome natural do Partido Liberal para 2026, mas não descartou a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, liderar a chapa. Em tom direto, afirmou que uma eleição sem sua presença será “uma negação à democracia”. Também defendeu o fortalecimento do Senado e exaltou o papel de Valdemar Costa Neto na estruturação do PL nos estados.
Sobre a investigação da Polícia Federal que apura uma suposta “Abin paralela”, Bolsonaro foi enfático: tratam-se de narrativas para afastá-lo das eleições. “Não conseguiram me indiciar. Isso mostra que a verdade prevalece”, afirmou. Ele reforçou que a perseguição jurídica tem motivação política e classificou como “uma farsa” as acusações montadas para impedi-lo de disputar 2026.
A saúde do ex-presidente é uma preocupação legítima, mas sua força política continua inabalável. A cada ataque, Bolsonaro responde com mais determinação. E, ao que tudo indica, segue sendo a principal figura da direita brasileira — dentro ou fora das urnas.