Em meio à escalada de tensão entre Irã e Israel, o presidente Donald Trump tomou uma medida firme nesta sexta-feira (20), sancionando diversas empresas internacionais envolvidas com o fornecimento de tecnologia militar ao regime iraniano. A ação, coordenada pelo Departamento do Tesouro dos EUA, mira diretamente no apoio logístico e tecnológico que tem fortalecido o programa armamentista de Teerã.
Entre os alvos estão sete empresas com sedes na China, Hong Kong, Turquia e Singapura, além de um cidadão chinês, Zhang Yanbang, que atuava como capitão de uma embarcação usada para transporte de equipamentos militares. As sanções visam desmantelar as rotas comerciais clandestinas que abastecem o Irã com maquinário para mísseis balísticos, drones e armamentos assimétricos.
O navio cargueiro Shun Kai Xing, vinculado a Zhang, foi oficialmente declarado como propriedade bloqueada, após descobertas de que transportava material sensível com destino ao Irã. De acordo com o governo norte-americano, o capitão tinha pleno conhecimento da carga, o que reforça o envolvimento direto nas operações militares ilegais.
As empresas listadas incluem a Futech Co Limited, Dongguan Zanyin, Athena Shipping e outras operadoras de logística espalhadas por centros comerciais estratégicos do Oriente e da Europa Oriental. Essa rede empresarial funcionava, segundo o Tesouro, como facilitadora dos esforços iranianos para contornar as sanções internacionais e manter seu aparato bélico em funcionamento.
A nova ofensiva de Trump demonstra, mais uma vez, sua posição inflexível contra regimes inimigos do Ocidente. Em contraste com a passividade de outros líderes mundiais, o presidente norte-americano mostra disposição para cortar o suprimento bélico do Irã e proteger aliados como Israel. A mensagem é clara: quem ajuda o regime dos aiatolás enfrentará as consequências.