O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou drasticamente o tom nesta terça-feira (17) ao enviar um recado direto ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei. Em mensagem publicada na plataforma Truth Social, Trump exigiu uma “rendição incondicional” por parte do regime iraniano e afirmou que os EUA mantêm “controle completo e total dos céus sobre o Irã”.
Segundo Trump, a inteligência americana já identificou a localização exata de Khamenei e outros alvos estratégicos do regime. A declaração é vista como uma resposta contundente à escalada de ataques entre Israel e Irã nos últimos dias, reacendendo os alertas de um novo conflito de grandes proporções no Oriente Médio.
Desde a última quinta-feira (12), o mundo assiste a uma perigosa troca de ataques entre os dois países. Israel bombardeou instalações nucleares no território iraniano, o que motivou Teerã a retaliar com o disparo de aproximadamente 200 mísseis contra o Estado judeu. Trata-se de uma das ações mais ousadas do Irã nos últimos anos.
Trump, que nunca poupou palavras duras contra o regime dos aiatolás, voltou a mostrar sua postura firme em defesa de aliados estratégicos, como Israel. Para ele, a resposta ao Irã deve ser imediata e proporcional, ainda mais diante da ameaça real que os ataques de Teerã representam para a segurança do Ocidente.
A posição de Trump contrasta com a tibieza de líderes da esquerda global, que muitas vezes relativizam a ameaça representada por regimes autoritários como o iraniano. Sua fala direta, sem rodeios, mostra que, com ele no comando, os Estados Unidos voltam a agir como uma potência que impõe respeito — e não como um país submisso ao discurso diplomático vazio e ineficaz.