Por sugestão do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) avalia enviar parte do efetivo policial paulista ao Rio de Janeiro para auxiliar no patrulhamento e na contenção da crise provocada pela guerra aberta contra o narcoterrorismo do Comando Vermelho. A medida seria uma forma de cooperação interestadual, diante das dificuldades enfrentadas pelas forças fluminenses após dias de intensos confrontos.
Derrite explicou que o reforço paulista serviria para auxiliar em áreas menos afetadas, liberando o contingente do Rio para operações diretas contra o crime organizado. “Os esforços de contenção da crise serão das forças estaduais do Rio. Caso haja necessidade de apoio no patrulhamento de outras regiões, isso pode ser feito”, declarou o secretário. A proposta ganhou apoio imediato de governadores alinhados à direita, que veem a iniciativa como uma demonstração de união nacional em defesa da segurança pública.
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Entre os que manifestaram solidariedade estão Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Eduardo Riedel (PSDB-MS). Segundo Jorginho, o plano representa uma “troca estratégica de recursos”, incluindo não apenas efetivos de rua, mas também agentes de inteligência. Caiado confirmou presença no encontro marcado para esta quinta-feira (30) no Rio de Janeiro e afirmou: “Vamos levar apoio, solidariedade e também ofertar o que ele precisar de força de segurança.”
A aliança dos governadores de direita consolida um bloco de resistência contra o avanço do narcotráfico e o abandono do governo federal em relação à segurança pública. Enquanto o governo Lula se limita a discursos ideológicos e críticas às operações policiais, líderes estaduais de perfil conservador mostram na prática que a união é a melhor arma contra o crime organizado. A presença conjunta desses governadores no Rio representa uma mensagem clara: o Brasil que trabalha e protege não se curva ao medo imposto pelas facções.