
Um episódio revoltante voltou a expor a falência do sistema de Justiça brasileiro. Durante uma audiência de custódia, uma magistrada tratou um criminoso reincidente — já acusado de dois homicídios e outros delitos — como se fosse um conhecido, chegando a chamá-lo de “amigo” diante das câmeras. O resultado? O bandido foi novamente colocado em liberdade, escancarando a inversão de valores que assola o país.
A cena é um verdadeiro tapa na cara da sociedade. A juíza, sorridente, ainda disse ao criminoso: “Você de novo?! Ê, menino! Se você fosse meu filho… Me ajuda a te ajudar”. A fala, repleta de intimidade, gerou indignação, já que em vez de firmeza contra um assassino reincidente, o que se viu foi uma espécie de cumplicidade.
Essa postura só reforça a sensação de impunidade e destrói a confiança da população na Justiça. Enquanto bandidos perigosos recebem tratamento amigável e são devolvidos às ruas, policiais que arriscam a vida diariamente enfrentam julgamentos implacáveis e rigor extremo. A balança da Justiça está desequilibrada — e sempre contra quem defende o cidadão de bem.
O episódio ilustra de forma cristalina o drama do Brasil: magistrados que se solidarizam com criminosos e ignoram as vítimas, perpetuando o ciclo da violência. O resultado previsível é mais gente inocente exposta à fúria de quem não deveria nem estar fora das grades.