
Na manhã deste sábado (21), um terrível acidente chocou o município de Praia Grande, em Santa Catarina. Um balão tripulado pegou fogo e caiu durante um voo turístico na região conhecida como “Capadócia Brasileira”, tirando a vida de pelo menos oito pessoas, segundo confirmou o governador Jorginho Mello (PL). O local é famoso por atrair visitantes de todo o país em busca de experiências aéreas com vista para cânions e paisagens exuberantes.
Entre os relatos que chamaram atenção, está o do ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil), que revelou que quase embarcou no mesmo balão da tragédia. Ele e sua esposa, Cintia Serra de Queiroz, só não participaram do voo porque não havia mais vagas. “É verdade, estou em Praia Grande com a Cintia e só não voamos no balão que despencou porque não havia mais vagas”, escreveu o político nas redes sociais.
A tragédia levanta sérias dúvidas sobre os critérios de segurança adotados em voos turísticos na região. A rápida combustão do balão e o número elevado de vítimas reacenderam o debate sobre a regulação do setor de turismo de aventura no Brasil, frequentemente tratado com amadorismo por parte das autoridades.
Ainda não se sabe o que causou o incêndio, mas há suspeitas de falha técnica ou imprudência. O caso será investigado pelas autoridades locais, que isolaram a área e iniciaram a perícia. O clima entre moradores e turistas é de consternação e medo, diante do que pode ter sido uma tragédia anunciada.
A comoção nas redes sociais é crescente, com pedidos por maior fiscalização e punições exemplares. Diante de um turismo que se expande sem limites, a vida dos brasileiros não pode ser colocada em risco por negligência e descaso.