
Está marcada para o dia 18 de setembro, às 16h20, na 28ª Vara Criminal da Capital, a audiência de reconciliação entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e a cantora Jojo Todynho, após um processo movido pelo partido contra a artista.
O caso começou quando Jojo declarou, em novembro do ano passado, durante entrevista ao podcast Conversa Paralela, do Brasil Paralelo, que teria recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. A cantora afirmou que recusou a oferta, mas sugeriu que outros artistas teriam aceitado.
“Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente. E eu falei que não. Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e, quando eu cheguei lá, era isso… eu falei, desculpa, gente, não vai rolar”, disse Jojo na ocasião.
A cantora ainda acusou que páginas de fofoca teriam recebido quantias altas para integrar a campanha:
“Se para mim foi R$ 1,5 milhão, imagine o quanto eles não ganharam e o quanto continuam ganhando.”
O PT reagiu com indignação. À época, a então presidente do partido, Gleisi Hoffmann, negou categoricamente que a legenda tivesse pago artistas ou influenciadores digitais para apoiá-lo, classificando as falas da cantora como falsas e difamatórias.