
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, teve os drenos abdominais removidos nesta segunda-feira (21), segundo informaram os médicos que o acompanham no hospital DF Star, em Brasília. O equipamento é utilizado para remover fluidos corporais e prevenir infecções. Ainda segundo o boletim médico, os curativos da cirurgia foram trocados e o local apresenta um “excelente aspecto”.
Bolsonaro permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e segue sem previsão de alta. Apesar da gravidade do procedimento, o ex-presidente apresenta uma boa evolução clínica. Ele não apresenta febre e mantém a pressão arterial sob controle. Neste momento, Bolsonaro segue em jejum oral e continua se alimentando por sonda desde a operação realizada no dia 13 de abril. As visitas seguem restritas por orientação médica. Na manhã desta segunda-feira (21), apoiadores do ex-presidente se reuniram em frente ao hospital.
O grupo, formado por cidadãos comuns e militantes conservadores, realizou orações pela recuperação de Bolsonaro e entoou cânticos religiosos em frente à unidade hospitalar como demonstração de fé e solidariedade.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, sempre firme em sua fé e lealdade, convocou um período especial de jejum e oração de sete dias pela saúde do ex-presidente. A mobilização teve início à meia-noite de domingo (20) e está programada para se encerrar na meia-noite de 28 de abril. A iniciativa tem mobilizado fiéis em várias partes do Brasil.
SAÚDE DE BOLSONARO
O ex-presidente deu entrada no hospital no dia 11 de abril, após sentir dores abdominais intensas durante um evento com apoiadores na cidade de Tangará, no Rio Grande do Norte. No dia seguinte, foi transferido para Brasília e internado no DF Star, onde segue sob cuidados intensivos desde então.
Em 13 de abril, Bolsonaro foi submetido à sua sétima cirurgia decorrente das complicações da facada sofrida em 2018. O procedimento foi uma laparotomia exploradora — técnica médica indicada para tratar ou diagnosticar emergências abdominais graves. A operação, que estava prevista para durar seis horas, se estendeu por 12 horas devido à complexidade do quadro clínico.