
Um novo documento apresentado na Câmara dos Deputados pelo parlamentar Marcel van Hattem (NOVO-RS) expôs o que pode ser uma das maiores fraudes jurídicas dos últimos tempos. O material aponta que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, teria utilizado informações falsas com o objetivo claro de incriminar o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, hoje reconhecido como vítima de uma perseguição política sem precedentes.
Segundo Van Hattem, as provas revelam uma manipulação grotesca do sistema judicial, em conluio com setores do Supremo Tribunal Federal, para fabricar uma narrativa conveniente ao regime. O caso evidencia o que o deputado chamou de “vale-tudo jurídico” — um estado de exceção travestido de legalidade, onde a Constituição é ignorada para perseguir opositores políticos do governo.
O parlamentar foi além e revelou o motivo do medo quase obsessivo do ministro Alexandre de Moraes em relação a Filipe Martins. Segundo ele, o ex-assessor teria informações explosivas sobre bastidores do poder, envolvendo autoridades e decisões questionáveis tomadas dentro do próprio STF. Van Hattem destacou que Moraes age movido por pavor de que essas revelações venham à tona, e por isso tenta, a qualquer custo, manter Martins sob controle judicial.
A denúncia trouxe novo combustível para a crise entre os poderes e reforça a percepção de que a Justiça brasileira perdeu o rumo. O que antes era o símbolo da legalidade, hoje se tornou um instrumento de perseguição, usado para silenciar, intimidar e destruir adversários políticos. O caso Filipe Martins pode ser o estopim de uma reação política e popular contra o autoritarismo judicial que tomou conta do país.