
Nos bastidores, o governo dos EUA, liderado por Donald Trump, já está finalizando um novo relatório sobre direitos humanos, que deverá incluir críticas explícitas ao ministro Alexandre de Moraes e à atuação do Sistema Judiciário brasileiro. Segundo reportagem do The Washington Post, a medida reflete insatisfação com medidas autoritárias — como censura, prisões preventivas e ataques à liberdade de imprensa — atribuídas à corte de Moraes.
Fontes diplomáticas citadas pelo jornal afirmam que o documento terá linguagem contundente, apontando que os atos atribuídos aos magistrados configuram retrocesso institucional e violação de direitos fundamentais. Essa iniciativa americana não se limita à diplomacia — pode se transformar em mais uma frente de pressão internacional contra figuras centrais no desenho político brasileiro.
É esperado que o relatório oficial inclua recomendação ao Congresso dos EUA para adotar sanções adicionais, ampliando o escopo da já aplicada Lei Magnitsky. O documento busca amparar medidas cautelares e pode acirrar ainda mais a já tensionada relação bilateral, afetando não apenas o Judiciário, mas o governo como um todo.
A repercussão da notícia é imediata. No Brasil, ministros do STF reafirmam sua independência, enquanto o governo Lula avalia uma resposta diplomática. O clima se intensifica pouco antes das eleições, com debates sobre soberania e pressões externas na pauta nacional.