
Informações de bastidores apontam que empresas antes ligadas a escritórios de advocacia de familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal estariam migrando suas carteiras de clientes para escritórios de amigos próximos, com divisão de porcentagens. A suspeita é de que essas movimentações tenham como objetivo driblar investigações e manter os fluxos financeiros.
Há relatos de abertura de contas fantasmas para sustentar essas transações, o que pode configurar crimes financeiros e de ocultação de patrimônio. Parlamentares e juristas já defendem que o caso seja apurado de forma ampla, tanto no Brasil quanto em instâncias internacionais.
Um relatório detalhado, contendo denúncias de violações de direitos humanos, está sendo elaborado para ser apresentado no Parlamento Europeu. A expectativa é que o documento sirva como base para estender as sanções internacionais contra autoridades brasileiras acusadas de abuso de poder e perseguição política.
Segundo opositores, quanto mais o STF e o Senado seguram pautas sensíveis, como pedidos de impeachment e revisões de decisões polêmicas, mais cresce a pressão internacional. Há até sugestões para que deputados cassados injustamente façam visitas estratégicas, inclusive à Paraíba, para fortalecer a articulação contra o que classificam como um sistema de poder corrompido e intocável.