Em áudio exclusivo publicado recentemente, o juiz Airton Vieira, que atuou como principal assessor de Alexandre de Moraes no STF entre 2018 e março de 2025, desabafou sobre a pressão extrema que sofreu. Ele afirmou textualmente: “não estou aguentando mais… estou perdendo completamente a higidez mental”. Essa revelação expõe o ambiente intenso e emocionalmente desgastante dos bastidores da corte.

Vieira, em trecho da conversa, relatou que sua família foi “extremamente prejudicada” em decorrência das responsabilidades acumuladas, abrindo mão de retorno imediato ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Apesar do impacto pessoal e emocional, ele confessou que permaneceu no gabinete do STF para não deixar o ministro “na mão”, sobretudo durante momentos críticos.

O relato deixa claro o arrebatamento moral vivido por quem esteve no olho do furacão do inquérito das fake news. O juiz explicou que era “muito difícil” manter o equilíbrio diante da escalada de exigências e ansiedade institucional, e que já havia ultrapassado seu limite pessoal há tempos — cenário que reflete desumanização nos espaços de poder.

O áudio, obtido com exclusividade pelo Metrópoles, reacende a discussão sobre os limites da atuação técnica e ética do STF. A exposição pública das fragilidades do sistema sugere uma possível crise de sustentabilidade emocional entre quem opera no centro do aparelho judicial, abrindo um raro espaço de empatia ao mostrar que mesmo as engrenagens mais influentes têm pontos de ruptura.

A postura de Vieira aponta que a Justiça não é imune ao desgaste psicológico, e que sua saúde mental precisa ser parte do debate institucional. Se até quem está dentro do circuito sofre, fica clara a urgência de repensar a pressão por resultados rápidos e implacáveis, que acabam cobrando um preço alto — e, muitas vezes, só revelado nos bastidores.

By Jornal da Direita Online

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