
O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) escancarou a diferença entre dois ministros. André Mendonça demonstrou calma, firmeza e serenidade em seu discurso, mantendo postura de quem sabe não ter abusado de poder nem ultrapassado os limites da Constituição. Sua fala foi equilibrada, clara e respeitosa, transmitindo confiança e estabilidade.
Já Alexandre de Moraes mostrou-se visivelmente desestabilizado. Seu discurso foi marcado por raiva disfarçada de coragem, recheado de ameaças veladas e clichês repetidos. O ministro, que antes se apresentava como um “xerife” calculista, agora aparece acuado, tentando se sustentar em palavras vazias e em um tom agressivo que denuncia sua insegurança.
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Ao tentar narrar os supostos “perigos para a democracia” que teria enfrentado, Moraes acabou descrevendo, na prática, os próprios abusos que cometeu contra a sociedade brasileira: perseguições políticas, censura às redes sociais e punições desproporcionais a cidadãos comuns. Um verdadeiro complexo de herói, que revela mais desequilíbrio do que autoridade.
Enquanto Mendonça se fortalece com o respeito e o equilíbrio, Moraes se perde em discursos inflamados e desconexos, expondo-se diante da opinião pública e de seus próprios colegas de Corte. O contraste é claro: de um lado, a serenidade; do outro, o desespero.