O secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Sales, teve seu visto revogado pelos Estados Unidos, em razão de sua participação no programa Mais Médicos. Em resposta pública, afirmou que a sanção é “injusta”, mas reforçou que o programa “defende a vida e representa a essência do SUS”, posicionamento que reforça sua confiança nas políticas públicas sociais.

Sales também qualificou a medida americana como uma agressão à soberania brasileira, e não uma retaliação a sua pessoa. O secretário deixou claro que jamais agiria em desacordo com sua missão profissional ou com a dignidade dos pacientes atendidos — enfatizando que seu compromisso sempre foi com a vida e a proteção à população vulnerável.

Ele destacou que o Mais Médicos foi uma “iniciativa primordial” para garantir atendimento básico a milhões de brasileiros, especialmente em locais de difícil acesso. Sales citou 87% de aprovação popular do programa em levantamento de opinião pública e mencionou estudos que comprovam sua contribuição para a melhoria da saúde pública.

O secretário lamentou ainda que esse tipo de sanção ignore a realidade brasileira, onde o programa representou um avanço social concreto. No seu discurso, alertou que a medida americana não apaga os resultados positivos do Mais Médicos — ao contrário, fortalece sua convicção de que saúde pública e soberania nacional são inegociáveis.

O Programa Mais Médicos foi lançado em 2013 para suprir a carência de profissionais em regiões remotas do Brasil, com médicos, principalmente cubanos, atuando com bolsas do Governo Brasileiro. Inicialmente, os médicos recebiam cerca de US$ 3.000 mensais, repassados do Brasil via OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), que descontava 5% como taxa administrativa. O restante era enviado ao governo cubano, que repassava ao médico apenas cerca de 40% do valor — aproximadamente US$ 400 para o profissional — enquanto ficava com 60% ou mais do montante

Após reforço de denúncias e investigação em 2014, o valor repassado ao médico foi fixado em US$ 845, dos quais o governo de Cuba continuou retendo cerca de US$ 400, equivalente a aproximadamente 47%, enquanto o restante (uns US$ 445) era destinado ao próprio profissional

By Jornal da Direita Online

Portal conservador que defende a verdade, a liberdade e os valores do povo brasileiro. Contra a censura, contra o comunismo e sempre do lado da direita.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *