
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou-se irritado com a pressão exercida por parte das redes sociais contra o aumento do IOF. Em sua avaliação, cerca de apenas 1% da população estaria criando uma grande comoção online. Segundo ele, essa minoria está exagerando e distorcendo o debate sobre o imposto, influenciando negativamente a opinião pública.
Haddad enfatizou que a mobilização nas redes não representa o sentimento da maioria dos brasileiros. O ministro ressaltou a importância de discutir o IOF de forma equilibrada e institucional, sem deixar que manifestações nas redes sociais pautem decisões econômicas. Ele defendeu que o debate fiscal deve ser conduzido com responsabilidade.
O ministro também comentou que o tema do IOF envolve questões complexas de receita e política econômica, exigindo análise técnica. Ele destacou que decisões sobre o imposto devem considerar impactos na meta fiscal e no equilíbrio das contas públicas. Para Haddad, decisões populistas e baseadas em pressão online podem comprometer o planejamento orçamentário.
A reação de Haddad acontece num momento em que o governo busca conter o déficit e ajustar a política tributária. Ele afirmou que, embora compreenda críticas pontuais, é preciso fortalecer o foco nas instituições e no diálogo entre governo, Congresso e sociedade. O posicionamento busca resgatar a seriedade do debate econômico em ambiente polarizado.