A situação médica do ex-deputado federal Daniel Silveira voltou a preocupar aliados e juristas após novos laudos indicarem a urgência de uma cirurgia no joelho direito. A defesa protocolou, nesta segunda-feira (30), um pedido formal ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização imediata para o procedimento, antes que a condição se agrave de forma irreversível.

Os advogados Paulo Faria e Michael Robert reforçaram que o pedido se baseia em pareceres técnicos emitidos pela própria Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ), que seguiu determinação de Moraes para investigar a real gravidade da lesão. Após avaliação médica realizada na colônia agrícola de Magé (RJ), o médico Luiz Paschoal Danille concluiu que a cirurgia deve ser feita com brevidade.

De acordo com o laudo da ressonância magnética, Silveira apresenta hiperflexão do ligamento cruzado posterior e translação anterior da tíbia, o que gera instabilidade articular. Ou seja, o ex-parlamentar, que já sofre há meses com dores e restrições de mobilidade, pode ter sua condição agravada de forma permanente se continuar sem tratamento adequado. Um segundo laudo reforça essa constatação, assinado pelo especialista Dr. Raimundo Pereira Filho.

Esse último parecer é ainda mais contundente: o médico afirma que a ausência da cirurgia pode acarretar consequências irreversíveis para a saúde e integridade física do paciente. Diante da gravidade, o cumprimento do prazo de cinco dias determinado por Moraes foi respeitado pela Seap-RJ, que encaminhou os documentos ao STF. Agora, o ministro relator precisa se manifestar oficialmente sobre a liberação da cirurgia.

Nos bastidores, cresce o desconforto entre apoiadores do ex-deputado com o tratamento dado a Silveira dentro do sistema judicial. Muitos classificam a situação como perseguição política, e afirmam que manter o ex-parlamentar sem cuidados médicos adequados configura uma violação clara de direitos humanos, já que mesmo presos têm direito à saúde. O silêncio de Moraes até agora está sendo interpretado como mais um capítulo da tensão entre o STF e a oposição conservadora.

A expectativa é que Moraes se manifeste nos próximos dias, pressionado por laudos técnicos, pareceres médicos e pela repercussão pública do caso. Caso a autorização para o procedimento não seja concedida, a defesa poderá levar o tema a cortes internacionais. O cenário revela mais uma vez a seletividade do Judiciário, que silencia diante de abusos, desde que a vítima seja alguém da ala conservadora.

By Jornal da Direita Online

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