Avalanche de ‘tuítes’ da revista The Economist sobre Moraes, impressionam o mundo

Uma série de postagens feitas pela influente revista britânica The Economist colocou o ministro Alexandre de Moraes no centro da atenção internacional. A publicação, que possui alcance global e respeitabilidade no meio jornalístico, fez questão de destacar a atuação do magistrado brasileiro com tom crítico e direto, algo raro em veículos estrangeiros sobre autoridades nacionais.

Os tuítes, publicados em sequência, apontam para excessos cometidos por Moraes no exercício do cargo, especialmente no que diz respeito à liberdade de expressão e à perseguição contra adversários políticos do atual governo.

As reações foram imediatas: milhares de interações, compartilhamentos e discussões se espalharam pelas redes sociais.

Para muitos analistas, o impacto das postagens é devastador para a imagem do Brasil lá fora. A revista britânica não apenas lançou luz sobre a atuação questionável de um ministro da Suprema Corte, como também colocou em xeque a integridade institucional do país. É um retrato alarmante de um Judiciário que tem acumulado poderes e agido sem limites claros.

O silêncio da imprensa brasileira diante das críticas vindas do exterior chama atenção. Enquanto veículos nacionais ignoram ou minimizam a repercussão, a The Economist atinge diretamente o coração da narrativa construída por Moraes e seus aliados no STF. E isso, inevitavelmente, incomoda quem está no poder.

No exterior, a cobertura causou espanto. Jornalistas e comentaristas políticos passaram a discutir a realidade brasileira sob um novo ângulo: o de um país onde a Suprema Corte parece agir mais como parte do Executivo do que como um poder independente. A crítica velada virou explícita, e o constrangimento internacional se instalou.

A avalanche de tuítes da The Economist não é apenas uma sequência de publicações. É um sinal claro de que o mundo está atento ao que acontece no Brasil. E quando o sistema de Justiça se torna maior que a Constituição, até a imprensa global percebe que algo está muito errado.