
Em mais um movimento escancarado do sistema contra Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta sexta-feira (19) uma série de medidas restritivas contra o ex-presidente, como parte do inquérito que investiga a chamada “tentativa de golpe”. As medidas foram vistas por aliados como abuso de autoridade e sinal claro de perseguição política escancarada.
As decisões incluem: 1) uso de tornozeleira eletrônica, obrigando Bolsonaro a ser monitorado 24 horas por dia; 2) proibição de contato com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o que muitos classificam como um atentado direto à relação familiar; e 3) veto ao uso de redes sociais, num claro gesto de censura prévia que fere princípios básicos da liberdade de expressão.
Logo nas primeiras horas do dia, agentes da Polícia Federal invadiram residências e escritórios ligados a Bolsonaro, incluindo sua casa e a sede do PL em Brasília. A operação, ordenada por Moraes, foi considerada por parlamentares da oposição como mais uma tentativa de humilhar publicamente o ex-presidente, que já é alvo de mais de uma dezena de processos — todos convenientemente amparados pela narrativa de “defesa da democracia”.
Segundo aliados próximos, Bolsonaro foi levado pela PF para a instalação da tornozeleira eletrônica, algo inédito para um ex-presidente da República em pleno gozo de seus direitos políticos, evidenciando o nível de revanche institucional orquestrado pelo STF.
Para muitos, a medida foi um recado direto: quem ousar desafiar o sistema será silenciado, monitorado e perseguido. O uso da tornozeleira, o isolamento político e a censura digital contra Bolsonaro são, na visão de conservadores, mais uma mancha autoritária no Judiciário brasileiro, que parece estar mais preocupado em aniquilar adversários ideológicos do que proteger a Constituição.