
Em entrevista à Globo, Lula voltou a atacar o Ocidente e afirmou que os países do BRICS “cansaram de ser subordinados ao Norte”. Segundo ele, o grupo está discutindo a criação de uma moeda própria, para deixar de depender do dólar em transações internacionais. A fala gerou repercussão imediata entre economistas e analistas políticos.
O presidente defendeu uma nova ordem econômica mundial onde os países do Sul tivessem mais “autonomia” e menos influência dos EUA e da Europa. Para isso, Lula quer que os BRICS adotem uma moeda alternativa ao dólar — proposta vista como radical e arriscada, especialmente num momento de instabilidade econômica no Brasil.
Durante a entrevista, Lula afirmou: “Nós cansamos de ser subordinado ao Norte (…) Estamos discutindo a possibilidade de ter uma moeda própria. E não depender mais do dólar”. O discurso tem sido considerado por muitos como mais um capítulo da agenda ideológica petista, que insiste em confrontar o Ocidente em vez de priorizar o crescimento nacional.
Especialistas alertam que essa tentativa de substituir o dólar em acordos comerciais pode isolar o Brasil de seus principais parceiros econômicos e aprofundar o desarranjo na política externa. Enquanto países sérios buscam estabilidade, Lula insiste em discursos ideológicos com sabor retrógrado e alto potencial de prejuízo.