
Recentemente, a Procuradoria da República em Itapeva (SP) optou por arquivar uma apuração preliminar envolvendo o jornalista Paulo Figueiredo. O motivo? Um vídeo publicado por ele que mencionava a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). O caso havia sido levado ao Ministério Público como suposta infração, mas a resposta veio rápida e direta: o órgão declarou que não tem competência legal para tocar a investigação.
Diante disso, o processo foi remetido ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro apenas para “ciência e providências eventualmente cabíveis”. Em outras palavras, uma manobra jurídica para empurrar o caso para outro estado, sem nenhuma comprovação de crime. Mas há um detalhe que parece ter escapado da deputada — e que muda tudo na história: Paulo Figueiredo não está sujeito à jurisdição brasileira.
Ao comentar o assunto, o próprio jornalista foi direto ao ponto. “Não fui notificado, mas o PF Show é transmitido dos EUA – jurisdição onde há liberdade de expressão”, afirmou. A fala foi interpretada como uma resposta clara à tentativa de criminalizar opiniões contrárias, algo que vem se tornando rotina em ambientes dominados pela esquerda militante.
A postura da deputada reforça o que muitos críticos já apontam há tempos: o uso sistemático de instrumentos legais para tentar silenciar vozes conservadoras. Mesmo sem qualquer decisão judicial que comprove irregularidade, o simples fato de acionar o MP já gera tentativas de intimidação, típicas de regimes autoritários.
Paulo Figueiredo, um dos maiores críticos do governo Lula e dos abusos do STF, segue sendo alvo de perseguições políticas. O curioso é que quem defende a “diversidade de ideias” na teoria, parece não aceitar opiniões divergentes na prática. A esquerda que tanto se diz democrática tem se revelado a maior ameaça à liberdade de expressão no Brasil.
Com a decisão do MP em São Paulo e a resposta de Paulo, fica evidente que não há qualquer fundamento jurídico na denúncia. Apenas mais uma tentativa frustrada de censura. E dessa vez, feita contra alguém que fala de um lugar onde o direito de opinar ainda é protegido — ao contrário do que vem acontecendo no Brasil de hoje.