
Em meio à grave crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, uma nova bomba estoura no tabuleiro internacional: a empresa do presidente Donald Trump e a plataforma Rumble abriram uma batalha judicial contra Alexandre de Moraes, acusando o ministro do STF de agir por pura retaliação às sanções americanas.
Segundo petição protocolada nesta quarta-feira (16/7) na Justiça da Flórida, a ordem secreta de Moraes para bloquear e obter dados do comentarista Rodrigo Constantino foi classificada como “abuso de autoridade”. A Rumble, com sede nos EUA, afirma que Moraes quer silenciar um cidadão americano, invadir sua privacidade e impor multas altíssimas — tudo em total sigilo.
A empresa do presidente Trump não deixou barato. Acusou Moraes de agir por vingança, logo após a carta enviada por Trump ao governo Lula, na qual o republicano impôs tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e denunciou censura e autoritarismo no Brasil. Para o advogado da Rumble, Martin de Luca, a ofensiva do ministro não é justiça: “É uma jogada pessoal de poder”.
O mais grave é que ninguém do governo Lula ou do próprio STF teria se oposto à ordem de Moraes, que agiu sozinho, à revelia de qualquer controle. A denúncia reforça a percepção crescente de que o Brasil vive sob um regime de “juristocracia”, onde decisões políticas são tomadas em toga, sem transparência nem limites.
Essa nova ofensiva internacional pode agravar ainda mais o isolamento diplomático do governo Lula e escancarar a face autoritária do ativismo judicial brasileiro. Trump e suas empresas parecem dispostos a expor ao mundo a censura imposta por Moraes e seus aliados no poder.