O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou recentemente que não está brincando ao considerar a possibilidade de disputar um terceiro mandato, algo proibido pela 22ª Emenda da Constituição americana, que limita os presidentes a dois mandatos, consecutivos ou não. Em entrevista à NBC News em 30 de março de 2025, Trump afirmou: "Existem métodos pelos quais isso pode ser feito", embora não tenha detalhado quais seriam.
A fala ocorre em seu segundo mandato, iniciado em 20 de janeiro de 2025, e reacende especulações sobre seus planos políticos após 2028, quando terá 82 anos.
A reação entre seus apoiadores e opositores foi imediata. Parlamentares republicanos, como o deputado Andy Ogles (Tennessee), já propuseram uma emenda constitucional para revogar o limite de dois mandatos, enquanto figuras como Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, defendem abertamente sua candidatura em 2028. Por outro lado, democratas e críticos veem a declaração como uma ameaça à democracia, com o deputado Dan Goldman (Nova York) alertando que Trump segue um padrão de normalizar ideias autoritárias.
A ideia de um terceiro mandato exigiria uma alteração constitucional, necessitando de dois terços dos votos no Congresso e ratificação por 38 estados — um processo improvável dado o atual equilíbrio político.
A retórica de Trump coincide com sua recente ameaça de impor tarifas ao Brasil e outros países, o que já gera tensões globais. Enquanto seus aliados no Brasil, como o PL, celebram a possibilidade de um modelo semelhante no país, a esquerda mundial expressa preocupação com o precedente que isso poderia estabelecer em democracias já fragilizadas.
Apesar do "pânico" destacado em manchetes, especialistas avaliam que as barreiras legais e políticas nos EUA tornam a realização de um terceiro mandato extremamente difícil, sugerindo que a fala pode ser mais uma estratégia para manter sua base mobilizada do que um plano viável.
O ex-desembargador Sebastião Coelho foi detido nesta terça-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF), em flagrante delito, sob acusação de desacato e ofensas ao tribunal. A prisão foi determinada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que também ordenou a lavratura de boletim de ocorrência. Coelho, que é advogado de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, tentou ingressar na 1ª Turma do STF para acompanhar o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo gravado pelo próprio Coelho, é possível vê-lo na porta do colegiado, alegando que foi impedido de entrar, apesar de afirmar que havia lugares vagos disponíveis. O STF rebateu e emitiu uma nota oficial alegando que Coelho não se cadastrou previamente para participar da sessão. Advogado de Filipe Martins, o desembargador Sebastião Coelho foi barrado na entrada do plenário da Primeira Turma do STF 🚨🚨🚨🚨 pic.twitter.com/EGaPuYyjam — Claudio Dantas (...