Em 12 de fevereiro de 2025, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), publicou um vídeo nas redes sociais onde aparece comendo uma banana com casca como uma forma de ironizar a alta dos preços dos alimentos e criticar indiretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na gravação, Zema sugere que, em tempos de preços elevados, comer a fruta com casca pode ser uma maneira de economizar, apesar de reconhecer que o sabor não é o mesmo da banana sem casca.
O governador afirmou ter consultado uma nutricionista antes de tomar essa atitude, que foi vista tanto como uma crítica à política econômica do governo federal quanto uma tentativa de humor para captar a atenção do público. O vídeo foi uma resposta à declaração recente de Lula, onde ele sugeriu que os brasileiros evitassem comprar produtos caros para forçar a queda de preços.
A atitude de Zema gerou reações diversas. Alguns viram a ação como uma crítica válida à inflação dos alimentos, enquanto outros interpretaram como uma provocação desnecessária ou superficial, especialmente em um momento de preocupação real com a alta dos preços.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, foi um dos que responderam à ironia de Zema, comparando o vídeo a algo que poderia sair do programa infantil "Teletubbies", sugerindo que as redes sociais do governador estavam perdendo seriedade e foco em questões substantivas.
Zema, conhecido por suas críticas frequentes ao governo federal, utiliza regularmente as redes sociais para se comunicar diretamente com o eleitorado, muitas vezes com um tom provocador ou satírico. Este episódio do "banana com casca" foi mais um capítulo na série de embates entre ele e o governo Lula, destacando a polarização política no Brasil e a maneira pela qual os políticos usam a mídia social para engajar e mobilizar o público.
O vídeo de Zema também reflete uma estratégia de marketing político que busca chamar a atenção através do humor ou da ironia, embora tenha levantado discussões sobre o equilíbrio entre a seriedade de questões econômicas e o uso de táticas de comunicação que podem ser vistas como simplistas ou desrespeitosas diante da realidade dos consumidores brasileiros.
