Durante uma entrevista coletiva realizada no dia 1° de fevereiro de 2025, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), expressou seu desejo de assumir o governo de Minas Gerais. Ele confirmou que ser governador do estado é um sonho que sempre teve, indicando um interesse claro em participar das eleições de 2026 para o cargo de governador. Pacheco ressaltou a importância de Minas Gerais no cenário político nacional e a responsabilidade que vem com a administração de um estado de tamanha relevância cultural e econômica.
A declaração de Pacheco não é surpreendente, já que ele já havia sinalizado anteriormente sua intenção de concorrer ao governo mineiro. No entanto, ele deixou claro que esta é uma decisão que ainda necessita de reflexão, ponderando seu futuro político pós-Senado. Ele mencionou que, ao deixar a presidência do Senado, seria uma honra ser lembrado para posições de destaque na República, incluindo o governo de Minas Gerais ou um ministério no governo federal.
Esta intenção de Pacheco de disputar o governo de Minas Gerais pode influenciar a dinâmica política do estado, especialmente porque ele conta com o apoio do presidente Lula, que expressou publicamente o desejo de vê-lo no comando do estado.
A presença de Pacheco como candidato poderia mudar o cenário eleitoral em Minas Gerais, um estado estratégico para as eleições presidenciais devido ao seu peso eleitoral.
No entanto, ele também reconheceu que a decisão final sobre sua candidatura ainda precisa ser maturada, considerando tanto sua trajetória política até agora quanto as oportunidades que surgirão após o término de seu mandato como presidente do Senado. Pacheco destacou que seu foco imediato, até o final de seu mandato no Senado, continua sendo a instituição e o trabalho legislativo, mas deixou a porta aberta para uma possível candidatura ao governo estadual em 2026.
A entrevista de Pacheco reflete uma tendência comum entre políticos de destaque em buscar governos estaduais como uma forma de consolidar sua base eleitoral ou como um passo para futuras ambições políticas em nível nacional. Sua declaração também abre espaço para especulações sobre como ele navegará pelos desafios de um estado complexo como Minas Gerais, que enfrenta questões econômicas e sociais significativas.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...