Simião Fernandes, vereador e presidente da Câmara Municipal de Iracema, no Ceará, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), está sendo investigado pela Polícia Civil por suposto "ato libidinoso" envolvendo suas netas. O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo em que as crianças aparecem com a boca nos mamilos do vereador. As meninas são netas de Fernandes, que tem 59 anos, e ele afirmou que a gravação seria para a mãe das meninas.
A investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e acompanhada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O processo corre sob sigilo, mas já se sabe que as autoridades estão realizando diligências e oitivas para esclarecer os fatos. No vídeo, Simião Fernandes defendeu-se, alegando que se tratava de uma "brincadeira" e que não via "nada de mais" no ocorrido.
Fernandes justificou sua ação dizendo que as netas convivem mais em sua casa do que com a mãe, e que ele já havia conversado com o Ministério Público sobre o assunto, indicando que a situação estava sendo resolvida.
Ele minimizou a gravidade do ato, afirmando que o contato durou apenas "cinco segundos" e que não poderia ser considerado prejudicial às crianças.
O Partido dos Trabalhadores (PT) de Iracema reagiu ao caso com uma reunião interna para discutir a situação. Parte dos membros do diretório municipal propôs a divulgação de uma nota oficial, enquanto outro grupo preferiu aguardar o desdobramento da investigação antes de tomar qualquer ação pública. O partido anunciou a suspensão da filiação do vereador até que os fatos sejam apurados e uma comissão partidária seja formada para analisar disciplinarmente o episódio.
A repercussão do caso tem sido significativa, com a imprensa local e nacional cobrindo a investigação. A sociedade e organizações de defesa dos direitos das crianças estão atentas ao desenrolar dos processos judiciais e administrativos, esperando que sejam tomadas medidas adequadas para proteger as menores envolvidas e para que a justiça seja feita, independentemente da posição política do investigado.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...