Em uma ação sem precedentes, o Departamento de Defesa dos EUA, sob a administração de Donald Trump, notificou quatro grandes organizações de notícias — The New York Times, NBC News, NPR (National Public Radio) e Politico — que deveriam desocupar seus espaços de escritório no Pentágono até 14 de fevereiro de 2025. Esta decisão faz parte de um novo programa de "rotação anual de mídia" introduzido pelo Pentágono, que tem como objetivo permitir que outras organizações de mídia, que não tinham acesso anterior, ocupem esses espaços privilegiados.
A mudança foi anunciada através de um memorando enviado pelo porta-voz do Pentágono, John Ullyot, à Associação de Imprensa do Pentágono. Segundo o memorando, o New York Post substituiria The New York Times no segmento de mídia impressa, a One America News Network (OANN) tomaria o lugar da NBC News na televisão, Breitbart News substituiria a NPR no rádio, e a HuffPost substituiria o Politico na categoria de notícias online.
O plano de rotação não implica a remoção das organizações de notícias do corpo de imprensa do Pentágono; elas continuarão a ter acesso às briefings e outras atividades, mas perderão os espaços físicos que ocupavam.
Este movimento é visto como parte de uma iniciativa mais ampla do governo Trump para diversificar o acesso à informação oficial, especialmente favorecendo veículos de mídia que têm demonstrado uma postura mais alinhada com a administração.
O anúncio da rotação foi recebido com preocupação pela Associação de Imprensa do Pentágono, que expressou em um comunicado estar "profundamente perturbada" com a decisão de remover organizações de mídia que têm coberto o Pentágono por décadas, sob administrações tanto republicanas quanto democratas. A associação destacou a importância de um acesso livre e justo à informação para garantir a transparência e a democracia.
A decisão ocorre logo após a confirmação de Pete Hegseth como Secretário de Defesa, sugerindo uma mudança na política de mídia do Departamento de Defesa. A mudança foi oficialmente comunicada apenas uma semana após a posse de Trump, indicando uma direção clara de sua administração em relação ao tratamento da imprensa tradicional versus novas ou menos estabelecidas organizações de mídia.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...