Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, reafirmou em 3 de fevereiro de 2025 que não pretende ser candidato a cargos federais nas próximas eleições. Esta declaração veio após a divulgação de uma pesquisa da Genial/Quaest, realizada entre 23 e 26 de janeiro de 2025, onde ele aparece com 13% das intenções de voto para a Presidência da República em um cenário estimulado de primeiro turno, ficando atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera com 30%.
Em entrevista à CNN Brasil e em eventos públicos, Tarcísio deixou claro seu foco em permanecer no governo de São Paulo, afirmando que está "focado nas questões de São Paulo". Ele destacou que seu interesse é exclusivamente no estado, onde pretende continuar projetos de longo prazo. Tarcísio também mencionou que, para as eleições de 2026, seu caminho é continuar em São Paulo e contribuir para que um grupo à direita chegue à Presidência da República.
A pesquisa Quaest também colocou Tarcísio em empate técnico com o cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido), que obteve 12%, e com o empresário Pablo Marçal (PRTB), que registrou 11%.
Esta não foi a primeira vez que Tarcísio negou intenções de concorrer à presidência; em dezembro de 2024, durante entrevista à TV Bandeirantes, ele já havia afirmado que seu objetivo era disputar a reeleição ao governo paulista e apoiar ou Jair Bolsonaro ou um nome indicado pelo grupo político do ex-presidente.
Tarcísio também tem sido mencionado em outros cenários eleitorais, como possíveis candidatos à Presidência em 2026, mas ele rejeitou essas especulações, enfatizando seu compromisso com São Paulo. A rejeição de Tarcísio a uma candidatura federal pode ser interpretada como uma estratégia para manter o foco em sua gestão estadual, onde ele busca consolidar seu governo e preparar-se para uma possível reeleição.
A declaração de Tarcísio sobre não ser candidato a cargo federal foi amplamente discutida na imprensa e nas redes sociais, com alguns bolsonaristas expressando decepção, enquanto outros veem a decisão como uma oportunidade para fortalecer a base direitista em São Paulo antes de qualquer decisão para o cenário nacional.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...