Elon Musk, em uma declaração polêmica feita em fevereiro de 2025, referiu-se à Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) como um "ninho de vermes". Esta crítica veio durante uma discussão ao vivo na plataforma X, onde Musk, também CEO da Tesla e SpaceX, expressou seu descontentamento com a agência, que é responsável por cerca de 40% da ajuda humanitária global.
Musk argumentou que a USAID estava "além do reparo", utilizando a metáfora de que, enquanto um verme em uma maçã pode ser removido, um "ninho de vermes" indica uma corrupção ou ineficácia sistêmica que não pode ser facilmente corrigida. Ele sugeriu, durante a conversa com o ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy e os senadores republicanos Joni Ernst e Mike Lee, que a agência deveria ser fechada. Esta declaração foi feita no contexto de sua atuação no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), uma força-tarefa estabelecida pelo presidente Donald Trump para cortar gastos federais.
A USAID, que desembolsou cerca de US$ 72 bilhões em ajuda humanitária no ano fiscal de 2023, foi alvo de críticas anteriores por Musk, que a chamou de "organização criminosa". Este comentário foi reforçado após Trump ordenar um congelamento global na maior parte da ajuda externa dos EUA, em linha com sua política "EUA em Primeiro Lugar". Este congelamento já estava impactando programas de ajuda ao redor do mundo, como hospitais de campanha em campos de refugiados, remoção de minas terrestres e tratamentos para HIV.
A declaração de Musk gerou preocupação sobre o futuro da ajuda humanitária internacional, dado que a USAID é o maior doador individual do mundo. O fechamento ou uma reforma radical da agência poderia ter consequências significativas para milhões de pessoas que dependem dessa assistência. Além disso, a crítica de Musk abriu um debate sobre a eficiência e a necessidade de reforma das agências federais americanas, bem como sobre a influência de figuras como Musk em políticas governamentais.
Em resposta às críticas de Musk, defensores da USAID e de outras organizações não governamentais argumentaram que a ajuda humanitária é essencial para a segurança global e para a promoção da democracia e dos direitos humanos. Eles questionam a falta de evidências apresentadas por Musk para justificar suas afirmações e destacam a complexidade e a necessidade de reformas sustentáveis em vez de desmantelamento abrupto de instituições importantes.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...