O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, durante uma reunião da bancada do PL em 1º de fevereiro de 2025, que "se eu pensasse só em mim, já estaria fora do Brasil". Esta declaração foi feita no contexto de uma série de discussões sobre a organização política e as eleições internas para a Câmara dos Deputados e o Senado. Bolsonaro usou a frase para reforçar seu compromisso com o país e com seus apoiadores, sugerindo que, apesar das dificuldades e das investigações judiciais que enfrenta, ele escolheu permanecer no Brasil para continuar sua luta política.
A frase de Bolsonaro foi vista como uma resposta às especulações de que ele poderia estar considerando deixar o país devido às várias investigações e processos judiciais que o envolvem, incluindo acusações relacionadas a tentativas de subversão democrática e a eventos de 8 de janeiro de 2023. Ele também enfrenta uma inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que o impede de concorrer a cargos eletivos até 2030, a menos que haja uma reversão judicial desta decisão.
Bolsonaro utilizou o momento para cobrar mais ação e coesão de seus aliados, especialmente em relação ao apoio a Hugo Motta na eleição para a presidência da Câmara e a Davi Alcolumbre para a presidência do Senado. Ele mencionou a importância de mostrar os feitos de seu governo entre 2019 e 2022, enfatizando medidas como a implementação do Pix, comparando-as com políticas atuais e futuras.
A declaração também reflete a estratégia de Bolsonaro de posicionar-se como um líder que coloca os interesses do país e de seu movimento político acima de seus interesses pessoais, mesmo em um cenário onde a pressão judicial e política é significativa.
Ele tem buscado manter sua influência e mobilizar sua base, sugerindo que sua permanência no Brasil é uma forma de resistência e continuidade política.
Essa afirmação foi amplamente reportada pela mídia e comentada nas redes sociais, com reações variadas. Enquanto seus apoiadores interpretam a frase como um sinal de lealdade e comprometimento, críticos veem-na como uma forma de desviar a atenção das responsabilidades legais que ele enfrenta, reforçando a polarização em torno de sua figura.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...