O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou neste sábado (1º/2) que a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 não será suficiente para pacificar o país. Segundo ele, a pauta não deve "contaminar o debate do Parlamento brasileiro" com discussões ideológicas e político-eleitorais.
"Se nós continuarmos trazendo à tona assuntos que trazem a discórdia em vez da concórdia, nós vamos passar nos corredores do Senado Federal e ver senadores de diferentes partidos agredindo uns aos outros. […] Nós não precisamos debater os extremos", declarou Alcolumbre em entrevista.
Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado neste sábado (1º/2) com 73 dos 81 votos, garantindo um segundo mandato no comando da Casa. Ele já havia presidido o Senado entre 2019 e 2021 e agora substitui Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que ocupou o cargo por dois mandatos consecutivos.
Em janeiro, completou dois anos do fatídico 8 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes chegou a ameaçar de prisão quem ousasse comemorar o 8 de janeiro. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...