A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou um protesto na Câmara dos Deputados em 11 de fevereiro de 2025, utilizando "quentinhas" vazias como símbolo de sua crítica. Esse ato simbólico veio após denúncias de suposto esquema de corrupção envolvendo o programa Cozinha Solidária, do Ministério do Desenvolvimento Social.
Os deputados da oposição levaram quentinhas vazias para a tribuna da Câmara, em um gesto que pretendia denunciar a falta de cumprimento das promessas do programa. O deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi um dos líderes do protesto, incentivando os colegas a repetir a expressão "quentinha vazia" no plenário. Ele argumentou que o programa, que deveria fornecer refeições para ajudar os mais necessitados, não estava cumprindo sua função, com ONGs supostamente recebendo milhões sem realizar a entrega das refeições prometidas.
A controvérsia começou com reportagens que alegavam que ONGs contratadas para distribuir marmitas não estavam cumprindo suas obrigações, com endereços informados não correspondendo aos locais de produção ou entrega das refeições. A oposição criticou duramente o governo, sugerindo que havia um esquema de corrupção envolvendo organizações fantasmas, e exigiu investigações mais rigorosas sobre o uso dos recursos públicos.
Em resposta, o Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que está tomando medidas para investigar as denúncias, incluindo o acionamento de órgãos de controle e fiscalização como a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU), para verificar a aplicação correta dos recursos e a execução do programa.
Este protesto com "quentinhas" vazias simboliza a insatisfação da oposição com o que eles percebem como ineficiência ou má gestão de programas sociais críticos para o combate à fome e à pobreza, além de ser uma forma de pressionar o governo para uma maior transparência e responsabilidade no uso do dinheiro público.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...