A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, em 3 de fevereiro de 2025, uma série de medidas drásticas para cortar custos após a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da organização. Esta retirada, formalizada no início do segundo mandato de Trump, representa uma perda significativa, já que os EUA contribuem com cerca de 14% do orçamento anual da OMS, algo em torno de US$ 988 milhões para o biênio 2024-2025.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a situação financeira da organização se tornou "mais crítica" devido à saída do maior financiador. As medidas anunciadas incluem:
Congelamento de novas contratações, exceto em áreas consideradas críticas para a saúde global, como resposta a pandemias e emergências de saúde.
Redução significativa de despesas com viagens, com a maioria das reuniões passando a ser realizadas virtualmente.
Revisão e renegociação de contratos para diminuir custos com aquisições e serviços.
Suspensão de reformas e investimentos em infraestrutura, a menos que diretamente relacionados à segurança ou a cortes de custos já aprovados.
Redução de investimentos em programas, priorizando as áreas mais essenciais para a saúde global.
Estas medidas foram discutidas e aprovadas durante a reunião do conselho executivo da OMS, onde foi decidido que um corte de US$ 400 milhões seria necessário no orçamento para o biênio 2026-2027. O comitê reconheceu que, sem a contribuição dos EUA, a OMS não poderia continuar operando como antes, exigindo um "orçamento realista" para alinhar-se com a nova realidade financeira.
A OMS também está buscando novos financiadores e formas alternativas de financiamento, além de apelar para que os EUA reconsiderem sua decisão de saída.
A organização alertou que os cortes podem impactar negativamente programas globais de saúde, incluindo aqueles voltados para o combate ao HIV, onde a interrupção de financiamento poderia colocar milhões de vidas em risco.
A decisão de Trump e as subsequentes medidas de redução de custos da OMS refletem um momento de incerteza para a saúde global, com implicações que podem ser sentidas por anos, especialmente em países que dependem da assistência técnica e financeira da organização.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...