Enquanto quase todos os casos de corrupção envolvendo políticos levam anos para serem julgados — isso quando não prescrevem ou são simplesmente arquivados —, a direita brasileira enfrenta uma perseguição sem precedentes, com processos sumários, sem direito de defesa e em flagrante violação do devido processo legal.
Sem esquecer o que ocorreu com a Lava Jato, na qual praticamente todos os condenados tiveram seus processos anulados, apesar de estarem envolvidos no maior escândalo de corrupção da história.
Os supostos abusos cometidos pela Lava Jato não se comparam ao que está sendo feito contra a direita, com a abertura de investigações à revelia do ordenamento jurídico brasileiro, em um cenário em que juízes são, ao mesmo tempo, vítimas, investigadores e promotores!
Um ministro chegou a declarar que é preciso julgar tudo em 2025 para evitar "confusão" no ano eleitoral de 2026...
Esse é o verdadeiro golpe: censurar e perseguir um lado do espectro político em benefício do outro.
Leandro Ruschel. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...