Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do Brasil, usou um versículo bíblico para ironizar um elogio feito pelo então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este episódio ocorreu em fevereiro de 2025, durante a cerimônia de despedida de Pacheco da presidência do Senado, onde ele chamou Lula de "grande político" e "ser humano extraordinário". Em resposta, Michelle compartilhou em suas redes sociais, especificamente no Instagram, um story com a seguinte citação bíblica:
"Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina – 2 Pedro 2:19".
A ironia de Michelle Bolsonaro se baseia na interpretação de que a declaração de Pacheco poderia ser vista como uma contradição ou uma crítica velada à corrupção, associando-a ao governo de Lula, uma vez que o versículo menciona a escravidão à corrupção. Este ato foi interpretado como uma forma de criticar tanto Pacheco quanto Lula, insinuando que elogiar Lula seria, de certa forma, uma contradição dada a história de acusações de corrupção que envolvem o ex-presidente.
A publicação de Michelle recebeu atenção significativa nas redes sociais e foi amplamente discutida. Alguns viram a ação como uma crítica contundente e uma continuação do discurso político e ideológico da família Bolsonaro, especialmente no contexto do apoio a Jair Bolsonaro e sua oposição ao PT. Outros criticaram a abordagem, vendo-a como um uso inapropriado ou descontextualizado de texto sagrado para fins políticos.
Este episódio também reflete a polarização política no Brasil, onde até mesmo as redes sociais são usadas para continuar o debate político e ideológico, com figuras públicas como Michelle Bolsonaro utilizando de ferramentas como as citações bíblicas para transmitir mensagens com caráter político.
A reação ao post de Michelle nos mostra como a política brasileira continua a ser um campo de batalha não apenas no Congresso, mas também no discurso público e digital.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...