O pastor Silas Malafaia elogiou as escolhas de Jair Bolsonaro para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, descrevendo o ex-presidente como "pragmático" em suas decisões. Bolsonaro apoiou Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado. Em declarações feitas em 4 de fevereiro de 2025, Malafaia destacou que, pela primeira vez, Bolsonaro agiu como um político tradicional, fazendo escolhas pragmáticas ao invés de ideológicas.
Malafaia ressaltou que a decisão de Bolsonaro em apoiar Motta e Alcolumbre foi estratégica, visando garantir espaços importantes no Congresso Nacional para o PL, o partido de Bolsonaro. Ele criticou a ala mais ideológica da direita que atacou Bolsonaro por estas escolhas, afirmando que tais críticas poderiam levar ao "suicídio político". Segundo Malafaia, a abertura de espaço pelo PL para outros partidos, como o Novo, em comissões importantes, foi um exemplo deste pragmatismo político.
Apesar de seu elogio ao pragmatismo de Bolsonaro, Malafaia também expressou divergências pessoais com Davi Alcolumbre, especialmente devido ao tratamento dado pelo senador à indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, ele reconheceu que Bolsonaro deu apoio a Alcolumbre pensando no futuro político do PL e na governabilidade.
Malafaia fez questão de criticar a candidatura de Marcel Van Hattem (Novo) à presidência da Câmara, que não seguiu a orientação de Bolsonaro, chamando-a de um ato de "radicalismo". Ele também apontou que as eleições no Congresso evidenciaram um racha na direita entre uma ala considerada pragmática e outra mais ideológica, com figuras como Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Fabio Wajngarten, e Mario Frias defendendo a estratégia de fortalecer o PL através desses apoios.
As declarações de Malafaia refletem não apenas uma análise das decisões de Bolsonaro mas também a dinâmica interna e as tensões dentro do espectro político de direita no Brasil, onde a negociação e a formação de alianças estratégicas podem ser tão importantes quanto a adesão a princípios ideológicos.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...