Luiz Inácio Lula da Silva, durante um evento em Brasília no dia 4 de fevereiro de 2025, afirmou que "um aloprado destrói em 4 anos" o que foi construído em 20 anos. Esta declaração foi feita na abertura da 6ª edição do Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Embora Lula não tenha mencionado diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, o contexto da fala indicava uma crítica à gestão anterior.
Lula criticou a priorização do aumento do número de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CAC) em detrimento dos investimentos em educação. Ele contrastou os esforços de seus governos anteriores em construir escolas com a política de facilitar o acesso a armas, que segundo ele, desviou recursos e foco de áreas essenciais como educação e saúde.
Lula destacou a complexidade e o tempo requeridos para desenvolver políticas públicas eficazes, enfatizando que com um simples decreto, anos de trabalho podem ser desfeitos. Ele usou a construção de escolas como exemplo de políticas que demandam tempo e dedicação, criticando a ideia de que se pode criar atiradores com mais facilidade do que educar a população.
Além disso, Lula abordou a importância do investimento em educação, saúde e alimentação escolar, mencionando o orçamento de R$ 5,5 bilhões para o Pnae em 2024 como insuficiente. Ele defendeu que a alimentação escolar deve ser de qualidade, saudável e acessível para todos os estudantes, ressaltando a necessidade de um foco renovado em políticas sociais que beneficiem a educação e o bem-estar dos jovens.
A declaração de Lula reflete uma preocupação com a continuidade e a sustentabilidade das políticas públicas, além de uma crítica implícita às escolhas de prioridades governamentais que, segundo ele, podem ter impacto negativo a longo prazo sobre o desenvolvimento social e educacional do país.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...