A Justiça de São Paulo decretou a falência do Grupo Três, responsável por publicações de grande circulação, como as revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, após o descumprimento do plano de recuperação judicial.
Segundo a decisão, o grupo não regularizou pagamentos em aberto a credores mesmo intimado em mais de uma ocasião. A sentença destaca ainda que a administradora judicial descreveu de forma detalhada a ausência de pagamento, em especial a credores trabalhistas, mas a Editora não apresentou comprovantes, inclusive após a derradeira notificação.
O magistrado estipulou que o administrador judicial apresente em 10 dias a relação de credores, descontando eventuais valores pagos ao tempo da recuperação judicial e incluindo os créditos que não estavam submetidos ao processo. Também determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa.
Em comunicado há cerca de uma semana, a Editora Três anunciou o fim das versões impressas das revistas Isto É e IstoÉ Dinheiro.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...