A continuação da novela Êta Mundo Bom! tem gerado dores de cabeça nos bastidores da Globo. Com estreia prevista para junho, Êta Mundo Melhor! — nome dado à nova fase da trama — enfrenta dificuldades na escalação do elenco, já que diversos atores do primeiro folhetim recusaram os salários oferecidos pela emissora.
Nos últimos anos, a Globo tem adotado cachês mais baixos e contratos por obra, o que tem afastado atores financeiramente estabilizados. Por conta disso, Walcyr Carrasco, autor da novela, precisou reescrever partes do roteiro para justificar a ausência de personagens marcantes. Um dos exemplos mais emblemáticos é Marco Nanini, que interpretou o icônico professor Pancrácio na primeira versão e não estará na continuação. Sua saída já havia sido confirmada pelo jornal O Globo em dezembro.
A incerteza sobre a escalação do elenco levantou preocupações nos bastidores da emissora. Existe o temor de que a ausência de personagens icônicos possa comprometer a identificação do público e prejudicar a audiência.
Por conta dos problemas, a estreia de Êta Mundo Melhor! foi adiada para 30 de junho, três semanas depois do previsto. Como consequência, Garota do Momento será estendida, apesar de seu desempenho abaixo do esperado, com média de 17 pontos em São Paulo, um dos piores índices da faixa das seis.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...