Flávio Bolsonaro, senador pelo PL do Rio de Janeiro, afirmou em 11 de fevereiro de 2025 que pretende "levantar tudo que Lula está fazendo nos Correios". Esta declaração foi feita em um contexto de suspeitas e críticas sobre a gestão da estatal Correios pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Bolsonaro mencionou a primeira CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios, iniciada em 2005, como um precedente para sua intenção de investigar possíveis irregularidades ou má gestão na atual administração dos Correios. Ele sugere que, assim como na CPI anterior que revelou o escândalo do mensalão, há a necessidade de um escrutínio rigoroso sobre as ações do governo Lula na estatal.
O senador tem alegado que se há "desmando" em uma estatal, é provável que exista em outras, indicando uma preocupação mais ampla com a administração pública sob o governo atual.
No entanto, até o momento, não foram apresentadas evidências concretas de irregularidades específicas nos Correios, apenas a intenção de iniciar uma investigação.
As críticas de Flávio Bolsonaro vêm em um momento onde a oposição busca pontos de ataque contra o governo Lula, particularmente em áreas sensíveis como empresas estatais, que têm sido historicamente alvo de investigações por supostas práticas de corrupção ou má gestão. Os Correios, uma das maiores empresas de logística do país, são frequentemente no centro desses debates devido à sua importância econômica e ao histórico de controvérsias.
A declaração de Bolsonaro reflete uma estratégia política de manter a pressão sobre o governo, utilizando mecanismos parlamentares como CPIs para investigar e, potencialmente, expor problemas administrativos ou legais. No entanto, a concretização de tal investigação dependeria de apoio suficiente no Senado para a instalação de uma nova CPI.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...