Em comemoração ao seu aniversário de 45 anos, o Partido dos Trabalhadores, PT, publicou nas redes sociais a frase:
“O maior, mais longevo e original partido de esquerda do mundo ocidental. Com uma trajetória marcada por lutas e conquistas, seguimos firmes na construção de um futuro mais justo e igualitário para todos!“, afirma a mensagem.
A mensagem não condiz com a história. É fake news, desinformação. O PT foi fundado em 10 de fevereiro de 1980. Mas o Partido Comunista de Cuba (PCC) é mais antigo, de 3 de outubro de 1965.
Foro de São Paulo
O PT, apesar de tentar apagar o Partido Comunista de Cuba, é aliado dos cubanos. Em 1990, o petista Lula fundou o Foro de São Paulo com o ditador Fidel Castro, para buscar um caminho para a esquerda, após o fiasco do comunista no Leste Europeu e na União Soviética.
Tanto o PT quanto o PCC seguem fazendo parte do Foro.
Contudo, o PT sabe que mostrar-se como amigo da ditadura cubana não cai bem para um partido que se diz democrático.
Sendo assim, o PT mantém seu apoio e as relações com os cubanos, mas evita dar muito na cara.
Acordos com o Partido Comunista de Cuba
Em fevereiro do ano passado, o governo Lula anunciou que entregou para a ilha comunista um lote de 125 toneladas de leite em pó produzidas no Brasil.
“Carregamentos adicionais de leite em pó, além de arroz, milho e soja, serão enviados nas próximas semanas“, dizia a nota do Itamaraty.
No início de março, o Itamaraty fechou um acordo de cooperação com a diplomacia cubana, para a formação e “colaboração em matéria de capacitação acadêmico-diplomática“. O acordo foi firmado em Havana e publicado no Diário Oficial da União.
O texto garantia a cooperação diplomática para a participação de jovens em cursos para diplomatas estrangeiros oferecidos pelos dois países; videoconferências sobre as carreiras diplomáticas em Brasília e Havana.
O acordo permitia que Cuba usufruísse parte do Instituto Rio Branco, centro de formação de diplomatas… Informações O Antagonista
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...