O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) alertou sobre um suposto esquema que, segundo ele, estaria sendo aplicado não apenas no Brasil, mas em diversas nações onde a democracia enfrenta ameaças. De forma direta, o parlamentar acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de utilizar o sistema judicial para criminalizar adversários políticos, com o objetivo de assegurar a permanência da esquerda no poder.
Eduardo Bolsonaro afirmou ter buscado apoio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltando que considera ilegítima qualquer eleição que não permita uma oposição livre e ativa.
"Bastou Jair Bolsonaro dizer que eu e Michelle seremos bons presidenciáveis, para hoje acordarmos com mais um vazamento para a imprensa de um inquérito comandado por Alexandre de Moraes nos relacionando com esse fantasioso golpe de 8 de janeiro de 2023", declarou o deputado.
Segundo ele, o direito à ampla defesa está sendo sistematicamente desrespeitado, citando como exemplo a prisão do general Braga Netto.
Eduardo Bolsonaro foi enfático ao afirmar que “Alexandre de Moraes criminaliza toda a oposição”, contando com o respaldo do governo federal. "Lula endossa essa narrativa, dizendo que é para preservar a democracia, e assim eles ficam com o caminho livre para se perpetuarem no poder", concluiu.
Donald Trump, segundo fontes próximas, considera algumas decisões do STF uma afronta diplomática séria. Há sinais de que sanções contra o Brasil estão sendo analisadas, tanto como forma de pressionar o governo brasileiro, quanto para reafirmar o compromisso de Trump com a liberdade política de aliados estratégicos. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...