Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), elogiou a "serenidade" de Rodrigo Pacheco na presidência do Senado Federal. Em uma publicação no X no dia 1º de fevereiro de 2025, Mendes parabenizou Pacheco por seus dois mandatos à frente do Senado, destacando sua liderança com espírito público durante momentos desafiadores para a democracia brasileira. Esta declaração veio em um contexto de transição na presidência do Senado, onde Davi Alcolumbre foi eleito para substituir Pacheco, que havia ocupado o cargo desde 2021.
A serenidade mencionada por Mendes refere-se à forma como Pacheco conduziu o Senado em meio a crises políticas, incluindo as tentativas de impeachment de ministros do STF durante seu mandato. Pacheco é reconhecido por ter mantido um diálogo constante entre os poderes da República, promovendo a pacificação e a defesa da democracia, conforme ressaltado pelo ministro do STF.
Durante sua gestão, Pacheco enfrentou desafios significativos, como a pressão de aliados de Jair Bolsonaro para abrir processos de impeachment contra membros do Supremo Tribunal Federal, incluindo o próprio Gilmar Mendes.
No entanto, Pacheco manteve uma postura equilibrada, buscando sempre o diálogo e a ponderação, o que foi louvado por Mendes em seu elogio.
Além de destacar a liderança de Pacheco, Mendes também parabenizou Davi Alcolumbre pela sua vitória na eleição para a presidência do Senado, desejando-lhe sucesso no novo mandato. A eleição de Alcolumbre ocorreu com 73 votos dos 81 senadores, indicando um consenso significativo dentro da Casa.
A declaração de Gilmar Mendes não é apenas um reconhecimento pessoal a Rodrigo Pacheco, mas também reflete uma apreciação pela estabilidade institucional que Pacheco ajudou a manter durante seu tempo como presidente do Senado.
Esta serenidade e compromisso com o estado democrático de direito foram aspectos cruciais em um período marcado por polarização política no Brasil.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...