Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, apareceu de surpresa em uma reunião organizada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025. O encontro ocorreu no Palácio dos Bandeirantes e tinha como objetivo discutir medidas emergenciais contra enchentes que afetaram várias cidades do estado. Bolsonaro foi recebido com aplausos, conforme indicado por publicações nas redes sociais de Tarcísio, onde o governador expressou a honra de ter a presença do ex-presidente.
A reunião contou com a participação de prefeitos das cidades impactadas pelas chuvas recentes, incluindo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Entre os temas abordados estavam a implementação de projetos de drenagem e a alocação de recursos financeiros para mitigar os efeitos das enchentes. O governo estadual anunciou a disponibilização de R$ 64 milhões para esses projetos.
A presença de Bolsonaro nesta reunião de caráter emergencial pode ser interpretada como um gesto de apoio ao governador Tarcísio, que é um aliado político de longa data do ex-presidente. Bolsonaro, apesar de não estar mais no cargo, continua a exercer influência dentro do cenário político brasileiro, e sua presença em eventos como este pode ser vista como uma forma de reforçar alianças políticas e demonstrar apoio a iniciativas de seus correligionários.
Além do aspecto prático da reunião, que era discutir soluções para as enchentes, há também um componente simbólico. A aparição de Bolsonaro pode servir como uma mensagem de unidade política e continuidade de projetos iniciados durante sua administração, especialmente no campo da infraestrutura e resposta a desastres naturais. O ex-presidente teve a oportunidade de cumprimentar os presentes, sentar-se à mesa e falar ao microfone, reforçando sua imagem de liderança mesmo fora do poder.
Este evento também se insere em um contexto mais amplo de movimentações políticas, onde figuras públicas como Bolsonaro mantêm sua visibilidade e influência através de participações em eventos estratégicos. A reunião sobre as enchentes foi apenas um dos momentos em que Bolsonaro e Tarcísio se encontraram recentemente, indicando uma continuidade na colaboração e no apoio mútuo entre ambos.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...