A União Europeia (UE) expressou uma resposta firme diante das novas tarifas impostas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em fevereiro de 2025. A decisão de Trump de aplicar tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México, e de 10% sobre produtos da China, foi estendida para incluir a UE. Em reação, a UE declarou que responderia "com firmeza" caso essas tarifas fossem aplicadas aos seus produtos. A Comissão Europeia e os estados-membros do bloco de 27 países planejaram discutir essa possibilidade em uma reunião ministerial de comércio em Varsóvia.
A UE já havia indicado que preferia evitar um confronto comercial com Trump, mas, após a ameaça de taxação, ficou claro que a postura do bloco mudaria. A Comissão Europeia, através de seus porta-vozes, frisou que a relação comercial e de investimentos entre a UE e os EUA é a maior do mundo, e que a imposição de tarifas é "prejudicial para todos os lados". A UE lamentou a decisão de Trump de impor tarifas ao Canadá, México e China, destacando que qualquer medida tarifária injusta ou arbitrária contra produtos europeus seria retaliada.
Os países da UE, incluindo a Alemanha - um dos maiores exportadores para os EUA -, estão particularmente preocupados com o impacto econômico das tarifas propostas por Trump. As autoridades europeias estão preparando listas de possíveis tarifas retaliatórias, prevendo que a Alemanha poderia enfrentar perdas significativas no seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à combinação de tarifas dos EUA e medidas de retaliação da UE. O Instituto Econômico Alemão (IW) estimou perdas de até US$ 190 bilhões para a economia alemã em um cenário de tarifas de 20% de ambos os lados.
Canadá, México e China já anunciaram suas próprias retaliações, com o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau afirmando que Ottawa imporia tarifas de 25% sobre US$ 106 bilhões de produtos americanos, enquanto Pequim prometeu uma resposta proporcional. A China também indicou que recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar as novas tarifas. A UE, seguindo esse exemplo, também se prepara para usar mecanismos internacionais para defender seus interesses comerciais.
A tensão entre a UE e os EUA não é nova, mas foi exacerbada por propostas anteriores de Trump, como a compra da Groenlândia e demandas por um aumento nas compras de produtos americanos. A UE busca apoio de aliados para enfrentar as políticas comerciais de Trump, enquanto se prepara para uma possível guerra comercial que poderia afetar a economia global, incluindo países como o Brasil, que dependem do comércio internacional.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...