O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), respondeu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), após ser acusado de dar "calotes" no governo federal. A troca de acusações ocorreu nas redes sociais, com Haddad afirmando que, sob a gestão de Zema, a dívida de Minas Gerais com a União aumentou significativamente, passando de R$ 119 bilhões em 2018 para R$ 185 bilhões em 2024. Haddad destacou que essa dívida incluía mais de R$ 30 bilhões devidos ao governo federal e cerca de R$ 12 bilhões a instituições financeiras, além de calotes em outros credores privados.
Zema rebateu as acusações, compartilhando um gráfico que alegava demonstrar uma redução na taxa de endividamento de Minas Gerais desde que assumiu o governo em 2018. Ele argumentou que seu governo havia feito um "dever de casa" ao equilibrar as contas do estado, ressaltando que Minas Gerais não havia contraído novas dívidas durante sua administração, mas sim pagado parte da dívida já existente. Zema também criticou o governo federal, mencionando que o estado não aderiria ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) se os vetos presidenciais não fossem derrubados, pois, segundo ele, o programa na forma atual seria "pior que o Regime de Recuperação Fiscal" existente.
A discussão entre Zema e Haddad ocorre no contexto mais amplo de uma disputa política e econômica sobre a gestão fiscal dos estados e a relação com o governo federal. Haddad acusou Zema de "esconder a verdade" ao criticar os vetos presidenciais ao Propag, enquanto Zema defendeu que o estado não deveria arcar com custos adicionais impostos pela União, especialmente em um momento em que o governo federal, na visão dele, mantém despesas elevadas.
A polêmica revela as tensões entre governos estaduais e federal sobre a política de endividamento e o gerenciamento das dívidas públicas, com cada lado apresentando sua versão dos fatos e das responsabilidades.
A questão também toca no debate sobre a autonomia fiscal dos estados e a necessidade de reformas no sistema de dívidas entre estados e a União.
Os argumentos e contra-argumentos entre Zema e Haddad foram amplamente divulgados na imprensa e nas redes sociais, refletindo uma disputa não apenas de números, mas de narrativas sobre a gestão econômica e a responsabilidade fiscal em Minas Gerais e no Brasil como um todo.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...