O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, expressou críticas aos vetos do presidente Lula ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Zema argumentou que esses vetos representam uma "mutilação" do projeto original proposto pelo senador Rodrigo Pacheco, que tinha como objetivo aliviar a dívida dos estados com a União. Ele questionou a política de gastos do governo federal, sugerindo que há uma falta de coerência e eficiência na gestão dos recursos públicos.
Zema destacou que, sem a derrubada dos vetos no Congresso Nacional, Minas Gerais não aderiria ao Propag, indicando um impasse significativo entre o governo estadual e federal sobre como lidar com as dívidas dos estados. Ele também apontou que a sanção do Propag com vetos foi uma surpresa para seu governo, já que havia expectativas de que a proposta seria aprovada sem alterações.
Além disso, Zema criticou o que ele percebe como uma falta de ação prática do governo Lula em relação ao combate ao crime, mencionando que há mais discussão do que ação efetiva.
Ele também questionou os gastos do governo federal, sugerindo que há uma necessidade de revisão no uso dos recursos públicos para melhorar a eficiência e a responsabilidade fiscal.
A crítica de Zema ao governo federal ocorre em um contexto de tensão política e fiscal entre estados e a União, onde as políticas de reajuste de dívidas e gastos públicos são temas centrais de debate.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...