A Amazon anunciou o encerramento de suas operações na província de Québec, no Canadá, o que resultará na demissão de 1,7 mil funcionários, em sua maioria trabalhadores das áreas de logística e armazém. A decisão veio após sindicatos ocuparem espaços dentro de uma das instalações da companhia.
De acordo com o The New York Times, a medida representa uma mudança brusca na estratégia da empresa na região. A Amazon havia investido na abertura de três centros de entrega em 2021 e mais um em 2024. Além disso, mantinha um pequeno centro de distribuição e dois armazéns para classificação de pacotes no Québec.
Uma porta-voz da Amazon afirmou que o fechamento das sete instalações faz parte de um plano para manter a qualidade do serviço, garantindo maior economia aos clientes no longo prazo. Com a decisão, a empresa voltará a operar na região dentro do modelo adotado antes de 2020, utilizando empresas terceirizadas para o transporte dos pacotes.
Sindicalização e embate com a Justiça trabalhista
O primeiro sindicato da Amazon no Canadá reuniu cerca de 230 trabalhadores de armazém em Laval, Montreal. A empresa, no entanto, contestou a sindicalização na Justiça, argumentando que a certificação sindical era inválida, pois os funcionários manifestaram apoio assinando cartões sindicais, em vez de votarem por voto secreto.
A decisão judicial, desfavorável à Amazon, foi emitida em outubro, pouco antes do período de compras de fim de ano. O consultor do setor Marc Wulfraat afirmou que a empresa teme que a sindicalização se espalhe para outras unidades. Atualmente, a Amazon emprega mais de 46 mil pessoas no Canadá.
François-Philippe Champagne, ministro da Inovação do Canadá, expressou sua insatisfação com a decisão da Amazon em uma postagem no Twitter/X, afirmando: “Não é assim que se faz negócios no Canadá”. Já a Confédération des Syndicats Nationaux, entidade que representa os trabalhadores, declarou que foi informada dos fechamentos apenas por um e-mail enviado por um dos advogados da empresa.
O fechamento das operações no Québec reforça o impacto das disputas trabalhistas sobre as decisões estratégicas da Amazon, além de levantar debates sobre direitos sindicais e modelos de negócios no setor de logística.
Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...