Durante discurso para congressistas republicanos em um retiro na Flórida nesta segunda-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enumerou o Brasil, a China e a Índia como “tremendos criadores de tarifas” que visam “prejudicar” os norte-americanos. Na ocasião, o chefe da Casa Branca reforçou seu compromisso com a proposta de “colocar a América [EUA] em primeiro lugar” e prometeu um “sistema muito justo” de taxação a esses países.
– Vamos colocar tarifas em outros países e pessoas de fora que realmente querem nos prejudicar. Eles querem nos prejudicar, mas eles basicamente querem tornar seu país bom. Olhem o que os outros fazem. A China é um tremendo criador de tarifas e a Índia e o Brasil, tantos países. Não vamos deixar isso acontecer mais porque vamos colocar a América em primeiro lugar – garantiu Trump, citando algumas das nações-chave do bloco BRICS.
Na sequência, o republicano defendeu que “é hora de os EUA voltarem para o sistema que” os tornou “mais ricos e mais poderosos do que nunca”.
– Em vez de taxar nossos cidadãos para enriquecer outros países, vamos tarifar e taxar países estrangeiros para enriquecer nossos cidadãos. Para isso, estamos estabelecendo o Serviço de Receita Externa, para coletar todas as tarifas e receitas que entrarão em massa para o nosso tesouro. O sonho americano voltará e prosperará como nunca antes (…) Você sabe, os Estados Unidos entre 1870 e 1913 taxavam tudo. E esse foi o período mais rico da história dos Estados Unidos – ressaltou.
Essa não é a primeira vez que Trump cita o Brasil como exemplo de país que taxa demasiadamente. Em dezembro do último ano, durante sua primeira coletiva de imprensa desde que foi eleito, ele disse:
– A Índia taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma. Tarifas farão nosso país rico – previu, descartando que a medida aumentará a inflação em seu país.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...