Na manhã da última quinta-feira, 16, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou um vídeo no Instagram com o intuito de rebater uma gravação viral de Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar liberal havia criticado o governo Lula e detalhado a portaria da Receita Federal que busca ampliar a fiscalização do Pix e de outras transações financeiras no Brasil.
Em uma tentativa de confrontar seu adversário político, Lindbergh adotou um visual semelhante ao de Nikolas, usando roupas escuras e um fundo minimalista. Apesar disso, o impacto de sua resposta foi extremamente limitado. Enquanto a gravação de Nikolas Ferreira acumula impressionantes 308 milhões de visualizações, o conteúdo de Lindbergh, publicado em conjunto com os perfis da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e outros canais oficiais do partido, obteve apenas 800 mil reproduções no Instagram. Este número representa menos de 0,5% do alcance do vídeo do parlamentar mineiro.
O vídeo de Lindbergh prometia, em suas palavras, “desmontar os argumentos falaciosos e mentirosos do Nikolas”. No entanto, o conteúdo acabou concentrando-se na desqualificação do adversário. Em um trecho, Lindbergh afirmou: “Depois de uma avalanche criminosa de fake news, o governo retira a mentira. Eles inventaram essa história de que iam taxar o Pix.” O deputado também mencionou que Nikolas apoiou medidas como a taxação de produtos estrangeiros e o congelamento do salário mínimo durante o governo Bolsonaro.
Apesar de seus esforços, o vídeo de Lindbergh não conseguiu mobilizar as redes sociais da mesma forma que o conteúdo crítico de Nikolas, evidenciando uma dificuldade de engajamento por parte do parlamentar petista, mesmo com o apoio de perfis influentes do PT.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...